Farmacêuticos de Serviço

Farmacêuticos de Serviço
Somos os Farmacêuticos de Serviço. Este blogue nasce como uma actividade no âmbito de Área de Projecto de Química Aplicada. E esperamos que seja útil a todos os que o visitam. Os Farmacêuticos de Serviço 24 horas por dia ao seu dispor neste portal da Farmacologia!

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Missão Aspirina [A2LR2] - "morrer a rir"

O Inverno estava rigoroso: - Epá! Tenho tido tanto frio de noite brrrrr - Faz como eu! Compra uma botija de água quente! Compras ali na farmácia. Mais tarde na farmácia: - Mestre! Quero uma botija de água quente. - Desculpe mas com este frio vendi todas. Mas se tem um gatinho também serve, ponha-o na cama que resulta. No outro dia aparece o homem todo arranhado: - Dê-me um mercúrio para estas feridas. - ?? mas que lhe aconteceu? - Meti o gato na cama como me disse. Abrir a boca ainda consegui mas quando foi para o encher de água quente é que foram elas.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Quimioponto Farmacológico

Esta semana concluimos a realização do suporte informático para a Palestra.

O grupo realizou várias actividades laboratoriais: síntese da aspirina e efectuou um controlo das propriedades organolepticas da pomada.

Quimioponto Farmacológico

O grupo realizou uma actividade: síntese de um xarope simples, ao qual se seguiu o respectivo embalamento.

Em relação à visita de estudo a uma empresa famacêutica, o grupo ainda não obteve nenhuma resposta.

Continuamos a preparar a Palestra, no entanto, ainda não recebemos resposta ao nosso e-mail.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Pharma News:UE apreende fármacos ilegais

Comprimidos contrafeitos e químicos para fabricar drogas provinham de países asiáticos

A acção concertada em alfândegas de diversos parceiros europeus levou à apreensão, em dois meses, de 34 milhões de comprimidos de fabrico falseado e que iriam pôr em risco pessoas com doenças já de si graves.
Iriam, alegadamente, tratar casos de cancro, dores, colesterol, infecções, paludismo. Estavam para entrar nos mercados da União Europeia. Mas a acção dos 27, através dos seus serviços alfandegários, levou á maior apreensão até agora feita de medicamentos contrafeitos. A sua proveniência tinha como carimbo sobretudo a Índia, a China e o Paquistão, mas havia também lotes chegados de Singapura e da Síria.

A operação "MEDI-FAKE" foi a primeira acção coordenada com este fim pela Comissão Europeia. Os resultados são expressivos: 34 milhões de comprimidos contrafeitos. Mais: foram interceptados no seu caminho diversos produtos químicos que iriam servir para o fabrico de droga. Tais substâncias iriam alimentar os muitos laboratórios clandestinos que na Europa estão a fornecer o consumo das chamadas drogas do lazer, vendidas junto aos estabelecimentos de diversão nocturna. No último relatório sobre a droga na União Europeia, a Comissão destacava o avanço deste consumo, sobretudo entre os jovens e indicava que haveria cerca de 200 "laboratórios" clandestinos e de difícil identificação, já que estão em contínua deslocação.

A apreensão agora feita de medicamentos falseados mostra que a contrafacção de medicamentos já não segue apenas os caminhos da Internet e da encomenda postal chegada ao espaço exterior à União Europeia numa dimensão apenas individual. Os riscos para o consumidor podem tornar-se mais sérios, apesar do sistema de dispensa de fármacos bastante controlado.

Na listagem das apreensões contam anti-bióticos, fármacos para tratar o cancro, contra a malária e de combate ao colesterol. Contrafacções do Viagra e medicamentos de combate faziam parte também dos lotes traficados. Os riscos para os consumidores podem traduzir-se na ingestão de compostos perigosos e não conformes com os princípios activos nem com as doses do medicamento original. Se se tratar de falsificações à base de pós sem qualquer efeito, as consequências também podem ser graves, na medida em que o paciente julga estar a tratar a doença quando, efectivamente, não o está a fazer.

Os resultados da operação "MEDI-FAKE" levam a Comissão Europeia a considerar que tem de ser incentivada uma cooperação crescente nesta matéria com a indústria farmacêutica.

In JN

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Pharma News: Exportação de medicamentos que fazem falta em Portugal

Há medicamentos que estão a ser exportados para outros países europeus, onde o seu preço é mais elevado do que no mercado nacional. Mas no meio do negócio, doentes portugueses têm ficado privados dos fármacos de que precisam, o que preocupa médicos e responsáveis do sector da saúde.
Bernardo Ribeiro, psiquiatra do Hospital Garcia de Orta, já assistiu várias vezes ao desespero de doentes seus, que corriam as farmácias sem encontrar o medicamento que lhes tinha prescrito.
"O caso mais preocupante surgiu agora, com uma doente que estava a tomar um novo medicamento anti-psicótico e que ficou mais de duas semanas sem ele porque estava totalmente esgotado nas várias farmácias a que foi. Felizmente, ela não descompensou, mas podia ter corrido muito mal, com consequências graves para a sua vida pessoal", relata.
Preocupado com a situação, o médico contactou o laboratório responsável pela produção daquele fármaco para apurar a razão da sua ausência no mercado, mas a resposta surpreendeu-o: o medicamento não estava disponível porque a empresa distribuidora o tinha exportado.
"Em qualquer doença, desde a hipertensão à psicose, por exemplo, pode haver consequências muito graves se houver uma paragem súbita da toma do medicamento. É totalmente inadmissível que as necessidades dos doentes portugueses não estejam a ser acauteladas", critica.
Segundo o presidente da Associação Portuguesa da Indústria Farmacêutica (Apifarma), João Almeida Lopes, "as empresas distribuidoras ganham mais se exportarem os medicamentos do que se os venderem ao mercado nacional", uma vez que o preço de muitos fármacos é mais baixo em Portugal do que noutros países europeus.
O problema é que o negócio, que acontece sobretudo com fármacos lançados há pouco tempo e de marcas multinacionais, "pode ser dramático e altamente penalizador para os doentes portugueses, porque estes podem não conseguir comprar nas farmácias aquilo de que precisam", alerta.
Perante esta realidade, o especialista em saúde pública e vice-presidente da Federação Nacional dos Médicos, Mário Jorge Neves, considera que "o país está à mercê de outros interesses, que não os dos doentes" e deixa um aviso: "Em determinadas terapêuticas em que as pessoas dependem da toma diária de um medicamento, isso pode ser a fronteira entre a vida e a morte".
A legislação que estabelece o regime jurídico para a distribuição de medicamentos por grosso permite a exportação, mas obriga a que os distribuidores disponham "permanentemente de medicamentos em quantidade e variedade suficientes para garantir o fornecimento adequado e contínuo do mercado", de forma a garantir a satisfação das necessidades dos doentes.
"Dentro das suas competências, o Infarmed tem estado atento ao mercado, no sentido de garantir que os medicamentos não faltem", disse à Lusa o assessor da Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed).
Ainda assim, certo é que isso já aconteceu. O próprio presidente da Federação das Cooperativas de Distribuição Farmacêutica (FECOFAR), José Amorim, reconhece que "a exportação paralela é um problema delicado que, não sendo ilegal, causa algum embaraço e desconforto porque, às vezes, os medicamentos acabam por faltar no mercado nacional".
"Até há pouco tempo era um fenómeno incipiente, mas ultimamente tornou-se bastante sério em Portugal, sobretudo desde que em Espanha houve um acordo entre empresas e distribuidores para travar um pouco a exportação", explicou.
Num mercado europeu assente na livre circulação de pessoas e bens, é difícil abrandar o negócio da exportação paralela, que em Portugal já envolve "alguns milhões" de euros, assegura.
"Se os grossistas constatarem que ganham mais dinheiro ao exportar do que ao vender [os medicamentos] no mercado nacional, é óbvio que vão optar por exportar", explica, por sua vez, o presidente da Associação Nacional de Farmácias, João Cordeiro, culpando as diferenças de preços, que chegam a ser "abissais", entre os vários países da União Europeia.
Mas a Apifarma, que representa os laboratórios, não poupa nas críticas: "É um negócio de puro oportunismo que não é, obviamente, benéfico para os cidadãos", atira João Almeida Lopes, lamentando que "a máquina de fiscalização do Infarmed não seja tão grande que consiga controlar estas coisas".
Já a federação que representa as cooperativas de grossistas assegura que "muitas vezes não são os distribuidores a exportar, mas empresas dedicadas à exportação que compram aos distribuidores para vender lá fora" e alega que as farmacêuticas deviam vender maiores quantidades aos grossistas, de forma a garantir, simultaneamente, a possibilidade de exportação e o abastecimento do mercado nacional.
Na semana passada, uma sentença do próprio Tribunal de Justiça Europeu salientava que "a exportação paralela não beneficia os consumidores, nem os sistemas de segurança social, mas apenas alguns intermediários".
"No final da história, a culpa é da Economia. Mas no meio disto tudo, há doentes portugueses que ficam sem o produto, às vezes durante semanas", resume o presidente da FECOFAR.
in JN
Comentário:
No nosso entender, este tipo de acontecimentos nunca deveria acontecer. A falta de fármacos e a sua utilização pode, e como refere a José Neves, causar problemas bastante graves. Pois o organismo já se encontra “habituado” ao consumo de um determinado fármaco, e quando este falta pode causar problemas bastante graves.
Contudo, não pode ser só importante as questões financeiras, mas também e ainda com mais importância as questões de saúde, pois com a saúde não se brinca.

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

CSI: – “Comum Sense Idiotism”

Se é verdade que o consumo de medicamentos durante a gestação tem que ser de forma cautelosa, por outro lado existem também bastantes mitos que é necessário esclarecer.

Aqui vai um exemplo:

Mito: Uma mulher que esteja grávida não pode consumir qualquer um dos fármacos utilizados no tratamento da asma e/ou rinite.

Verdade: O receio do consumo de medicamentos por parte de uma grávida asmática e/ou portadora de rinite não deve existir, pois, estes medicamentos são importantíssimos para que a mulher respire melhor e, consequentemente, forneça oxigénio ao feto. A falta de ar materno será certamente muito mais prejudicial ao bebé do que qualquer um dos efeitos que eventualmente possam ser causados pelo uso do fármaco.



quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Pharma News: Letras "pequenas" das bulas obrigam doentes a recorrer a uma lupa - notícia Agência Lusa

Lisboa, 13 Jan (Lusa) -


Os folhetos que obrigatoriamente acompanham os medicamentos têm letras demasiado pequenas para alguns doentes que se queixam de precisar de uma lupa para os ler - e as dificuldades aumentam com a idade, precisamente quando se tomam mais remédios.
Manuel Antunes, 66 anos, é diabético e já se habituou à toma diária de medicamentos, acrescidos de outros em alturas de crise. (…). De tempos a tempos, este doente crónico tem necessidade de consultar o folheto informativo (bula) dos medicamentos (…). Mas esta é uma tarefa difícil, já que "as letras são muito pequenas", disse. "Há 15 anos, quando me foi diagnosticada a diabetes, conseguia ler bem a bula mas agora é praticamente impossível".
Farto de pedir à mulher ou aos vizinhos para que estes lhe lessem a bula, decidiu recorrer a uma lupa. (...) Foi a própria dona da loja que lhe recomendou o modelo mais adequado, habituada a pedidos semelhantes por parte dos mais idosos.
Com a lupa (...) Manuel Antunes já se sente mais seguro e só lamenta que, agora que consegue ler as letras, nem sempre entenda o que querem dizer. "É uma linguagem um pouco técnica demais", lamentou.
Esta foi, aliás, uma das deficiências detectadas num estudo da Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor (DECO) que concluiu que a linguagem utilizada pelos laboratórios nas bulas de medicamentos é "confusa, difícil de ler e desactualizada". (…) A informação é muita e poucos os que a entendem (…)

(…) De acordo com as normas em vigor, determinadas pela Comissão Europeia, as informações das bulas devem ser impressas em caracteres com oito pontos Didot (2,96 milímetros) e com um espaço entre linhas de pelo menos três milímetros.

Comentário:
Se consideramos que todos os produtos à venda no mercado deveriam ser sujeitos a uma inspecção minuciosa e constante (mais que um conjunto de leis é necessária aplicação rigorosa das mesmas), a verdade é que quando está implicada a saúde de uma pessoa esses cuidados deveriam ser duplicados, triplicados, quadriplicados... pois os cuidados com a saúde nunca são demasiados.
Se é verdade que os medicamentos são muitos vezes imprescindíveis na terapêutica de algumas doenças, estes também podem causar a morte.
A leitura da bula informativa antes do consumo de qualquer fármaco é , na nossa opinião, de extrema importância pois alerta o doente para o surgimento de um eventual efeito secundário.
Julgámos que todas as bulas informativas deveriam ser constantemente avaliadas quer no que concerne ao tamanho quer no que diz respeito à linguagem, pois é de absoluta importância que estejam acessíveis a qualquer pessoa.

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Ampola Farmacológica - TRIFENE


Detalhes do Medicamento:
Substância Activa: Ibuprofeno
Dose Máxima Diária: 1200mg
Forma Farmacêutica: Comprimido
Genérico: Não
Titular da Autorização de Introdução no Mercado: LABORATÓRIO MEDINFAR - PRODUTOS FARMACÊUTICOS, S.A
Classificação quanto à dispensa: Medicamento não sujeito a receita médica
Vias de Administração: Via oral
Trifene 200 é um medicamento que contém o ibuprofeno como substância activa (Grupo X.1.a. Medicamentos do aparelho músculo-esquelético. Anti-inflamatórios não esteróides, sistémicos). Apresenta-se sob a forma de comprimidos revestidos, que aliviam a dor ligeira a moderada e fazem baixar a febre.
Contém ainda os seguintes componentes não activos: Amido de milho; Amido pré-gelatinizado; Celulose microcristalina; Polivinilpirrolidona; Ácido esteárico; Acetoftalato de celulose; Sacarose; Goma arábica; Talco; Carbonato de cálcio; Eritosina (E127); Amarelo-alaranjado (E110); Benzoato de sódio; Cera de carnaúba, Cera de abelha; Goma laca.
TRIFENE 200 apresenta-se em embalagens contendo 20 comprimidos revestidos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Missão Aspirina [A2LR2] - "morrer a rir"


Anedota:
Numa farmácia do Entroncamento, entra um senhor e dirige-se ao empregado:
- Bom dia, eu queria um comprimido!
O empregado vai lá dentro e traz-lhe um comprimido aí com meio quilo.
- Então! - diz o senhor - Apresenta-me isto?!
- Oh meu senhor, aqui no Entroncamento é tudo à grande! - diz o empregado.
- Olhe, já agora, queria um pacotinho de algodão!
E o empregado traz-lhe um pacote enorme de algodão.
- Ena!!! - diz o senhor.
- Oh meu senhor, eu já lhe disse! Aqui no Entroncamento é tudo à grande! O empregado faz-lhe a conta e pergunta-lhe: - Olhe! E não queria mais nada?
- Olhe, eu queria supositórios mas eu vou comprar a Lisboa!

Quimioponto Farmacológico


O grupo já apresentou à turma e à professora a "Farmácia de Serviço". A apresentação correu bem e como já todos têm conhecimento do endereço, esperamos que o MIF comece a disparar.

Como a visita de estudo à empresa Bial já não vai poder ser realizada, já enviamos uma carta para outra empresa, a fim de conseguir-mos cumprir este nosso objectivo.

A preparação da palestra continua a evoluir, inclusive já enviamos um convite para uma faculdade a fim de podermos contar com a ajuda profissional.