Farmacêuticos de Serviço

Farmacêuticos de Serviço
Somos os Farmacêuticos de Serviço. Este blogue nasce como uma actividade no âmbito de Área de Projecto de Química Aplicada. E esperamos que seja útil a todos os que o visitam. Os Farmacêuticos de Serviço 24 horas por dia ao seu dispor neste portal da Farmacologia!

terça-feira, 28 de abril de 2009

Quimioponto Farmacológico

Nesta semana estivemos a a embalar a aspirina que sintetizamos e a apresentar à turma a nossa Aniripsa(Aspirina sintetizada). Elaboramos a caixa, o rótulo e os blisters.
Para finalizar também tivemos de redigir uma reflexão sobre a nossa visita de estudo ao Bial.

domingo, 26 de abril de 2009

CSI: – “Comum Sense Idiotism”


Sabe qual foi o medicamento mais vendido em 2008?

O medicamento mais vendido em Portugal em 2008 é usado na terapêutica de doenças relacionadas com o coração.

O produto de marca mais vendido no nosso país foi o Plavix, medicamento que custa cerca de 50 euros.

No top dos vinte mais vendidos, é ainda de salientar os remédios para o colesterol (zarator) e depressão (cipratex). O primeiro custa 46 euros e o segundo 45.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Quimioponto Farmacológico

Nesta semana, o grupo esteve a finalizar o guião da visita ao Bial, tendo-se realizado na passada quarta-feira. Ainda, se realizou uma actividade laboratorial, Síntese da Aspirina, e planeamos o tema a abordar na próxima apresentação.



domingo, 19 de abril de 2009

CSI: - "Comun Sense Idiotism"


Os consumidores portugueses ainda demonstram uma certa desconfiança em relação aos medicamentos genéricos. Daí que surjam alguns mitos que é necessário eliminar.

Mito: Os medicamentos genéricos são menos eficazes e têm menor qualidade do que os medicamentos "de marca".

Verdade: Um medicamento genérico é um medicamento com a mesma substância activa, forma farmacêutica, dosagem e com a mesma indicação terapêutica que o medicamento original (garantidas por testes). Na verdade, até a troca de um pelo outro é viável. Contudo, possui uma enorme vantagem no que respeita ao preço (alguns até 35% mais baratos). Isto não se deve a uma menor qualidade ou menos rigor no processo de fabricação, mas deve-se ao facto de, em primeiro lugar, os fabricantes de medicamentos genéricos não necessitarem de desenvolver pesquisas de desenvolvimento, uma vez que partem das formulações do medicamento original. Em segundo lugar, o facto de não existir publicidade ou marketing, reduz os investimentos necessários.

Assim, os medicamentos genéricos são tão confiáveis quanto os medicamentos "de marca".

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Pharma News: Infarmed - médicos prescrevem os medicamentos mais caros na maioria dos casos

Infarmed: médicos prescrevem os medicamentos mais caros na maioria dos casos

O presidente da autoridade que regula o sector do medicamento (Infarmed) revelou que, na maioria dos casos, os médicos prescrevem os medicamentos mais caros, o que aumenta "significativamente" os encargos dos utentes.
Vasco Maria divulga no editorial da edição de Abril do boletim "Infarmed Notícias" que, "se é verdade que o crescimento da utilização de genéricos em Portugal se deve aos médicos, que os prescrevem, também é verdade que, no âmbito dos grupos homogéneos, os médicos ainda prescrevem os medicamentos mais caros em 56 por cento dos casos".
Para o presidente do Infarmed-Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, este tipo de opção dos médicos aumenta "significativamente os encargos para os utentes".
A propósito da polémica provocada pela campanha de troca de medicamentos de marca por genéricos mais baratos, mesmo sem consentimento do médico, entretanto suspensa pela Associação Nacional de Farmácias (ANF), Vasco Maria saiu em defesa dos medicamentos genéricos e da sua qualidade.
"Algumas suspeitas levantadas nos últimos dias sobre os medicamentos genéricos não têm, pois, qualquer fundamento", escreve Vasco Maria.
Segundo o presidente do Infarmed, "levantar suspeitas sobre os genéricos utilizados em Portugal é pôr em dúvida todo o Sistema Europeu de Aprovação e Supervisão de medicamentos".
Sobre esta substituição, o bastonário da Ordem dos Médicos, Pedro Nunes, classificou-a recentemente de "perigosa".
Segundo Pedro Nunes, é muito frequente os doentes não identificarem os medicamentos pelos nomes e sim pelas cores dos comprimidos, dialogando desta forma com os médicos.
"O doente que hoje toma um medicamento com este contexto e amanhã lhe é apresentado outro formato tende a confundir e por vezes a tomar o dobro da dose", disse Pedro Nunes, à margem do VII Fórum Saúde, no dia 08 deste mês.
"Há genéricos muito potentes e com duplicação das doses colocam o doente em risco. Não vale a pena correr esse risco só para que um determinado grupo de comerciantes ganhe mais dinheiro do que ganhava antes", frisou o bastonário.
O presidente do Infarmed reforça no editorial da revista do organismo que, "consciente dessa realidade e da importância de uma maior utilização dos medicamentos genéricos, o Infarmed continuará a desenvolver em 2009 campanhas de informação e sensibilização junto dos cidadãos e profissionais de saúde".
"Nunca é demais repetir que os genéricos detêm a mesma segurança, eficácia e qualidade, e são substancialmente mais baratos que os medicamentos de marca. Permitem gerar poupanças para o Estado e para os doentes e canalizar recursos para medicamentos inovadores", escreve ainda Vasco Maria.
Comentário:
Tendo os medicamentos genéricos a mesma segurança, eficâcia e qualidade, mas também sendo mais baratos que os respectivos medicamentos de marca, a prescrição destes por parte dos médicos permite que os doentes possam poupar dinheiro.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Pharma News: Infarmed investiga fármacos mais vendidos

Infarmed investiga fármacos mais vendidos

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde (Infarmed) está a investigar o consumo excessivo de dois medicamentos campeões de vendas em Portugal. O regulador alerta para os riscos que corre quem toma estes fármacos sem justificação clínica.
Em causa estão os medicamentos cujas substâncias activas mais usuais são o Clopidogrel, usado na prevenção de acidentes cardiovasculares, e o Omeprazol, para alívio de azia e indigestões.
O presidente do regulador do sector, Vasco Maria, explica que, em comparação com a média europeia, Portugal é o país que mais usa esses medicamentos, o que “faz supor que se estão a utilizar em excesso”.
Só nos primeiros nove meses de 2008 foram comercializadas nas farmácias portugueses 1.588.208 embalagens de Omeprazol, o que faz do medicamento o segundo mais vendido no mercado, representando 14,5 por cento das vendas de medicamentos em ambulatório.
Com valores de vendas menos representativos, mas também “elevados”, surge o Clopidogrel, receitado para a prevenção de acidentes cardiovasculares, a principal causa de morte em Portugal.
Sem acusar os médicos, Vasco Maria ressalva tratarem-se de medicamentos de receita médica obrigatória.
Comentário:
Os portugueses continuam a consumir fármacos em excesso e alguns sem prescrição médica, o que é bastante preocupante.
Por outro lado, como são mais frequentes os acidentes cardiovasculares, as pessoas tem prevenir, já que um dos medicamentos usados tem um efeito preventivo relativamente a estes.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

Ampola Farmacológica: Bisolvon Linctus Adulto

Detalhes do Medicamento:


Substância Activa: Cloridrato de Bromexina
Forma Farmacêutica: Xarope
Genérico: Não
Titular da Autorização de Introdução no Mercado: Unilfarma - União Internacional
Laboratórios Farmacêuticos, Lda.
Classificação quanto à dispensa: Medicamento não sujeito a receita médica
Vias de Administração: Via oral

Bisolvon Linctus Adulto xarope está indicado como adjuvante mucolítico do tratamento
antibacteriano das infecções respiratórias em presença de hipersecreção brônquica. Este reduz a viscosidade das secreções brônquicas, tornando o muco mais fluido.
Bisolvon Linctus Adulto tem um efeito estimulador sobre a mucosa brônquica para produzir secreções brônquicas mais fluidas. Além disso, fica facilitada a drenagem do material tensioactivo dos alvéolos pulmonares e dos brônquios.

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Missão Aspirina [A2LR2] - "Morrer a rir"

O homem diz ao farmacêutico:
- Há algo de errado com a minha vista. É que ando sempre a ver manchas.
- Sim, mas... Já viu um oftalmologista?
- Não, só manchas.

»»»»»»»»»»»»»»»»««««««««««««««««««

Casamento na terceira idade...

Manel (92 anos)e Maria (87 anos) decidiram casar.
Vão à farmácia da esquina e o Manel pergunta ao farmacêutico:

- Tem medicamentos para o coração?
- Temos sim, senhor - responde o farmacêutico.
- Tem medicamentos para a circulação?
- Temos sim, senhor
- E medicamentos para o reumatismo?
- Certamente, senhor.
- E medicamentos para a memória?
- Sim, sim, senhor
- E também tem vitaminas?
- Claro que sim, senhor
Então, Manel vira-se para a noiva e diz-lhe:
- Bem, tens razão, vamos fazer a nossa lista de casamento aqui.

»»»»»»»»»»»»»»»»««««««««««««««««««

O farmacêutico entra na sua farmácia e repara num homem petrificado, com os olhos esbugalhados, mão na boca, encostado à parede.
Ele pergunta para o auxiliar:
- O que é isto? Quem é este homem?
- Ah! É um cliente que queria comprar um remédio para tosse. Ele achou caro, então eu vendi um laxante.
- O quê? Desde quando um laxante é bom para tosse?
- É excelente. Olhe só o medo que ele tem de tossir!

quarta-feira, 1 de abril de 2009

Pharma News: Medicamentos estão mais baratos



Redução de preço em 3.900 apresentações a partir desta quarta-feira


Três mil e novecentas apresentações de medicamentos genéricos e de marca estão a partir desta quarta-feira mais baratas, «a grande maioria» com uma redução de preço entre 33 e 52 por cento, anunciou o Ministério da Saúde.

De acordo com dados da tutela, foram reduzidos os preços de 1.435 apresentações de medicamentos de marca, com um impacto no Preço de Venda ao Público (PVP) que poderá chegar aos 68 milhões de euros, tendo por referência as vendas de 2008.

Relativamente aos genéricos, reduzem-se os preços a 16 substâncias activas, que correspondem a 2.465 apresentações. Neste caso, a redução dos PVP poderá ser de quase sete milhões de euros.

Fonte:http://www.tvi24.iol.pt/medicamentos-saude-preco-tvi24/1075-4071.html#



Comentário: Esta é sem dúvida uma excelente notícia para os consumidores. De facto em tempos de crise a área da saúde é precisamente aquela onde não deve constar o tão "famoso" corte nas despesas.