Farmacêuticos de Serviço

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Somos os Farmacêuticos de Serviço. Este blogue nasce como uma actividade no âmbito de Área de Projecto de Química Aplicada. E esperamos que seja útil a todos os que o visitam. Os Farmacêuticos de Serviço 24 horas por dia ao seu dispor neste portal da Farmacologia!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Campanha APSI contra as intoxicações de medicamentos em crianças

O povo português sempre foi caracterizado pelos seus "brandos costumes", pela sua calma... não é sem motivo que temos o ditado "O que não tem remédio, remediado está."!

A verdade é que nem sempre, é bom sermos um povo excessivamente calmo, por vezes é necessário não facilitar minimamente, pois as consequências são desastrosas e o dito supramencionado não se aplica!

É absolutamente lamentável que em pleno século XXI ainda sejam noticidados casos de crianças que, quando não morrem, ficam com graves sequelas, por ingestão de medicamentos. Toda a gente sabe, até porque é possível ler-se em farmácias , que os medicamentos não devem estar ao alcance das crianças, mas a política do comodismo e do "isto só acontece aos outros" continua a vencer.

Na nossa opinião é de extrema utilidade campanhas como esta que, muitas vezes pelo seu teor chocante, sensibilizam e alarmam até os mais distraídos.

É verdade que muitas vezes "o que não tem remédio, remediado está", mas não acham que "mais vale prevenir do que remediar"?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Pharma News: "Desperdício de Medicamentos" - Notícia TVI


Comentário:

Na nossa opinião este vídeo revela-nos uma realidade chocante relativamente ao dinheiro "desperdiçado", em medicamentos, por dia por, cada pessoa (cerca de 4,4 € por embalagem).

Na nossa perspectiva este valor pode ser interpretado de duas maneiras distintas. Se por um lado podem dever-se ao facto dos utentes não cumprirem a medicação receitada pelo médico, não tomando a dosagem indicada, por outro lado, muitas vezes as embalagens possuem uma quantidade superior à necessária.

Consideramos que em todo o caso o importante é as pessoas serem conscienciosas no que diz respeito à administração de todos os medicamentos.


segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Pharma News: Medicamentos falsificados: Há portugueses a correr sérios riscos de saúde - Infarmed

Lisboa, 29 Set (Lusa) - A Autoridade que regula o sector de medicamento alertou hoje que há cidadãos em Portugal "a correr sérios riscos de saúde" por consumirem medicamentos contrafeitos, que já invadiram áreas como a oncologia e a cardiologia. O alerta do INFARMED foi hoje feito durante a apresentação de resultados preliminares de uma investigação a medicamentos falsificados, a qual revelou "dados preocupantes". Das 85 amostras de medicamentos provenientes de encomendas postais que o Infarmed está a investigar desde Junho, 79 (93 por cento) são medicamentos contrafeitos, oriundos da Índia e da China. Os medicamentos contrafeitos - que durante algum tempo incidiam mais em áreas como a impotência sexual e o emagrecimento - estão a abranger especialidades como a oncologia, a cardiologia e a neurologia.

Extraído de
http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=365411&visual=26&tema=1

Comentário:
Esta notícia vem revelar dados preocupantes sobre o consumo de fármacos pela população portuguesa. Como costume, os portugueses ainda estão muito mal educados e informados para o uso de medicamentos.
É necessário recordar que, medicamentos contrafeitos são fármacos que, de forma deliberada e fraudulenta são enganosos em relação à sua identidade e/ou origem. Apesar de tudo aquilo que é dito tanto pelos vendedores ilegais quer escrito nos rótulos e embalagens, o produto comprado pode não provocar efeito algum, ou mesmo provocar efeitos negativos graves na saúde dos utilizadores uma vez que a sua produção não é regulamentada.
A rápida abrangência desta actividade punida por lei, em áreas tão importantes como a oncologia e cardiologia, é simplesmente surpreendente. Também podemos concluir que o facto deste sucesso na sociedade portuguesa deve-se sobretudo à grave crise portuguesa, mas essencialmente da pouca educação para o uso de fármacos pelos portugueses, pelo que é essencial, inicialmente perseguir fortemente esta acgtividade e, por outro lado consciencializar os portugueses para esta problemática.